Olá, esse blog foi aposentado e as novidades estão todas em: http://giancarlorufatto.tumblr.com

:)

novo site



aposentei esse Blog, agora tenho esse http://giancarlorufatto.tumblr.com para minhas canções
e este para minhas anotações http://grandeshiperboles.tumblr.com/

eu, você.

sobre eu e você" era uma canção daquele fatídico disco que a Hotel Avenida prometia lançar. Depois que a banda acabou fiquei todo esse tempo evitando essas canções pra não conviver com a culpa de ter estragado boas canções, mas o tempo passa e essa canção continua boa. No youtube há alguns vídeos filmados em 2010/2011 da banda tocando no arranjo que parecia ser roubado do "claudio zoli". Essa é facilmente uma das letras mais malandras que já fiz.


desde que jesus voltou à cidade


desde que Jesus voltou à cidade / naquela segunda-feira em que tudo mudou / a água, vinho, eu, você / / eu me pergunto sobre todo mal que fiz / todo esse tempo e desde então / venho tentando escrever um livro / mas tudo que tenho feito / me parece só mais um pecado a carregar / e toda noite eu rezo / apenas pra ter com quem dividir / a culpa que eu sinto / por cada palavra sincera / que não sai mais de mim / desde que jesus voltou à cidade / naquela segunda em tudo mudou / me pergunto o que teria acontecido se ele não tivesse vindo/ e venho repetindo e repetindo até acreditar / mas todas as coisas que eu sinto / já foram escritas e vividas por alguém / e toda noite, me deito e rezo até dormir / e nos sonhos eu me vejo enumerando motivos pra entender / por que minha cabeça já não está mais em mim / na segunda em que jesus voltou à cidade / nos meus sonhos eu me vejo correndo até estar longe demais pra pecar/ desde que jesus voltou à cidade / estou mais sincero por que sei / eu sei que ele não pode mais me ouvir / 
a vida é um armário cheios de sapatos velhos que você guardou na esperança de um dia encontrar um sapateiro que os conserte.
sou um homem médio / um homem em busca de um conflito / um homem entregue aos pensamentos / frente a um esquadrão de extermínio / um homem e o tédio / que diante de um arsenal de Impossibilidades / se apresenta ao mundo / com o cano quente da verdade / que não deixou outra opção / além de te amar / além de te amar como meu algoz / mire e atire sem compaixão / aceito o crime / minha culpa está nas entrelinhas / nas coisas que eu não digo / e que nenhum juiz me fará confessar / o que eu sinto / nenhum juiz me fará confessar onde está / o meu ouro / todo o meu ouro /
Fiz uma lista de tudo que li no transito de São Paulo em 2015. Esse numero é uma cortesia da hora e meia que gasto todo dia pra ir trabalhar num museu. Não é muito, mas eu não lia assim desde 2007 - aquele ano que tentamos morrer. Em 2007, eu passava as tardes na biblioteca publica de Curitiba fugindo do aluguel atrasado, dos milhões de planos que não davam certo e das paixões aos montes que não duravam uma estação. Boa parte dos livros clássicos citados abaixo foram lidos na época de trevas, na época em que tentava me reinventar roubando ideia nos livros. Agora - de barriga cheia - todos eles parecem menos idealistas, menos românticos e afinal, eu também fiquei menos idealista. É como Hemingway fala em “a fome como disciplina” e Taj Mahal sobre não poder tocar blues sem ter passado fome, gosto de pensar que só chegamos até aqui é porque a carne endureceu.

(outubro/2015)

wilson, Clowes
funny girl, Hornby
só garotos, Smith
liberdade, Franzen
bruce, biografia
joy division, Hook
rod stewart, Stewart
diario da queda, Laub
franny & zoe, Salinger
uma longa queda, Hornby
visita cruel do tempo, Egan
Everyone Loves You When Your're Dead, Strauss
telegram avenue, Chabon
paris é uma festa, Hemingway
contos, hemingway
o sol também se levanta, Hemingway
A garota da banda, Gordon
Carpiteiros / seymor, Salinger
Suave é a noite, Fitzgerald
Contos da era do jazz, Fitzgerald
O sol também se levanta, Hemingway
Santa Evita, Eloy martinez
Longe dágua, Laub
Maçã envenenada, Laub
Todos os fogos o fogo, Cortázar
Graça Infinita (só 1/3 dele), wallace
a cor purpura, Walker
Dance dance dance, Murakami
Quarta feira de cinzas, hawke
Você sabe que levou muito tempo pra aceitar e aprender / que talvez seja tarde demais pra sentar e reconhecer / que os gestos mais simples são sempre, sempre os mais difíceis / e que infelizmente a vida, na maior parte do tempo, é feita de quases / e de coisas que não , não e não / iremos ter /
É qualquer coisa entre silêncio e o vento que estrala a porta / o medo de quem, quem te roubou / o tempo que perdemos com palavras / deixa estar / não quero mesmo acreditar / que o nosso barraco desabou / por causa de mim / e por causa de mim / você não consegue mais sorrir / 


será que devemos creditar a nós / toda essa dor? /

isso era visto meu bem / sempre que eu volto, eu sou outro
e ainda está você com esse vestido / esses belos ombros / 
seria capaz de suportar / mas é uma pena, meu bem / 
fugir é o meu, não o seu jogo / 
hey, feche esses olhos / e iremos dormir / ou fingir /
só por agora / eu penso que sim / somos melhores do que  antes /
mas ainda não é o bastante / pra convencer /
tudo bem, foi só ontem, mas eu quis / quis e não vou consertar /
tudo que eu quebrei / não! não! não!
não me divirto se não te toco /
estragaria tudo outra vez /
e só de pensar / eu digo /
fique longe, meu bem / 
só por agora /
hey, só por agora /

num universo qualquer (que não este)

num universo qualquer (que não este) desta porta pra fora / eu sou outro / e sempre tendo a fraquejar /  mas vou me esforçar só um pouco / pra não apreciar / a vista de um copo meio cheio / preso as mãos de alguém / estufando o peito e esmurrando um mundo / enquanto toca uma canção / Arnaldo e Rita ainda se amam / nos discos que giram sem parar / em um universo qualquer (que não este) / desta porta pra fora / eu cerro os dentes / e só me importa praguejar / eu deveria estar consertando / o mundo que nos sobra / enquanto ainda toca uma canção / e Gordon-Moore ainda se amam / nos discos que giram sem parar / um universo qualquer (que não este) / desta porta pra fora / eu apenas finjo que sou tolo / repetindo as mesmas falas / na cena de um dia da marmota / em que sempre toca uma canção / e sonny e cher ainda se amam / nos disco que giram sem  parar / eu começo a perceber / que estamos velhos / pra começar um novo jogo / em outro universo qualquer (que não este) / desta porta pra fora / eu nunca fui outro.

5 anos daquele disco cujo nome não pode ser pronunciado


mais uma demo para o próximo disco que por enquanto se chama "grandes hipérboles". "é fácil amar estranhos"

 

 pobre menina / sozinha / contando as iscas e os botões / sentada num barco à deriva com lugar pra dois / de longe, qualquer coração pode ser uma ilha / de perto, é preciso mais / que um marinheiro com todos os dentes / que a faça cair de amor / pobre menina / sozinha / com um grande anel no dedo / e os lábios cheios de promessas / que giram e giram e giram em todos os filmes de amor / ela ouviu que é fácil amar estranhos / que como vem, se vão / sem rugas ou dias propícios à desistir / nunca de tudo / apenas de apostas sem futuro / feitas no calor da paixão / pobre menina / não se cansa de ouvir / não se cansa de dizer / e tentar se convencer / que é mais fácil te amar / como um estranho / e é tão difícil gostar de quem / se conhece bem /
canções usadas

01 zelo
02 é facil amar estranhos
03 o homem no rádio
04 grandes clichês
05 um provérbio chinês escrito em um cartão postal enviado por alguém que viveu esperando a hora de deitar
06 querido
07 é só o tempo
08 um dinossauro preso em 1996

é fácil amar estranhos

pobre menina / sozinha / contando as iscas e os botões / sentada num barco à deriva com lugar pra dois / de longe, qualquer coração pode ser uma ilha / de perto, é preciso mais / que um marinheiro com todos os dentes / que a faça cair de amor / pobre menino / sozinho / com um grande anel no dedo / e os bolsos cheios de promessas / que giram e giram e giram em todos os livros de amor / ele ouviu que é fácil amar estranhos / que como vem, se vão / sem rugas ou dias propícios à desistir / nunca de tudo / apenas de apostas sem futuro / feitas no calor da paixão / pobre menina / não se cansa de ouvir / não se cansa de dizer / e tentar se convencer / que é mais fácil te amar / como um estranho / e é tão difícil gostar de quem / se conhece bem / 

canções usadas



Canções usadas é o titulo de uma coletânea tradicional do Tom Waits, uma pena, pois, sempre achei que ele deveria ter pego este álbum e recriado todas as canções pra valorizar o titulo. esses são alguns esboços que venho tentado fazer.

cante-me álcool



como contar quantos copos eu posso aguentar até cair, me desdizer em todas as coisas que eu dizia pra você sem entender se sou eu ou se é você, alguém aqui não quer mais. Todas as mentiras são pra você,
É fácil amar estranhos, difícil é gostar de quem se conhece bem.

Como estão sendo seus dias sem mim?

estou usando o youtube para desenterrar pequenas canções perdidas pelo caminho.
"como estão sendo seus dias sem mim?" é uma canção lá dos idos de 2007 que volta e meia alguém me pede. Eu nunca dava bola pra ela, mas olhando bem, ela tem um charminho, alguma coisa que a sustenta sozinha, sem firulas, produção, etc.

querido



 “Querido” faz parte de uma nova leva de canções que estou brincando de gravar em pequenos vídeos caseiros pra disfarçar o fato que não estou querendo gravar nada até 2016. Essas músicas devem aparecer em um disco que por enquanto eu chamo de “canções sobre fantasmas”

O homem no rádio



Silenciosamente venho tentando escrever novas canções para um disco de um futuro próximo.  “o homem no rádio” é uma delas.

Na janela mais suja naquela com vista pro lado escuro da rua por onde eu ando com os meus bolsos vazios / os valentões se enfrentam num vagão azul calcinha brilhando a luz do néon de um hotel de quinta / ouvindo a senhora que se salvou por nunca desviar os olhos do amor que depositou em cada vela que acendeu / 50 centavos pelo pecado de desejar o santo homem errado que cantava no seu rádio / tão alto quanto as nuvens e as buzinas e os carros que saem pra vencer / a solidão te espreme num vagão cheio de crachás de firma em pescoços mais novos que o seu (e o meu) / os jornais pingam sangue e falam de alguém jovem, um cantor que morreu / no horizonte, a linha do subúrbio me distrai cantando uma canção / quantos centavos pelo pecado de desejar não ser como o homem suplicando no seu rádio eu já tive algo a dizer / tão alto quanto as nuvens e as buzinas e os romances e os finais felizes em filmes ruins passando na TV / mais um homem segurando no seu braço, te impedindo de fugir, de correr / como um homem suplicando no seu rádio eu já tive algo a perder /

Grande Clichês


grandes clichês nunca desapontam / nunca tentam nos julgar / por aquilo que não somos / e nunca prometemos a ninguém / superar / nosso pequeno clichê / três acordes que nos resumem / nas canções que existem sobre você / grandes clichês nunca desapontam / como o nosso amor / uma velha jaqueta de couro / fechada até o pescoço / nos protegendo de um lobo / sempre de olho em nós / grandes clichês nunca nos abandonam / nunca deixam de embalar / os nossos sonhos / girando como uma canção feita em 78 / que insistimos em regravar / quantos acordes resumem / todas as canções que existem sobre você?
A dor e a delícia de cultivar fantasmas / quando se é jovem morando num quarto e sala / e seu único compromisso é romantizar a própria vida / sua obrigação é sobreviver /

um dinossauro preso em 1993



A casa ao lado que eu me lembro de crescer / com você / ela não existe mais / Nem mesmo o chão / ou meio fio / onde eu confessei seu nome / e corri / corri / como nunca achando que assim poderia viver / pra sempre / como um dinossauro preso / congelado em 1993 / Mas, bem, ninguém ouviu / nem mesmo importa / minhas memórias se foram e agora / apenas sei do que invento sobre mim / restou o tempo que fiquei / deitado olhando o mundo de cima dos telhados / na companhia da esperança / que só as as canções e as crianças / podem ter / e quem sabe, talvez / aquela fosse mesmo você / na janela / no seu quarto / na janela / no seu quarto de dormir / 

eu nunca fui um rolling stone

eu nunca fui um rolling stone /
eu nunca soube me divertir /
eu nunca quis durar /
não mais que o meu próprio tempo /
eu gostaria de desistir /
se me deixassem voltar um pouco mais cedo /
e aceitar que o que temos é um quintal /
e um gramado meio ruim /
mas eu nunca fui um rolling stone /
eu nunca soube me divertir /
nunca esperei um trem /
ninguém nunca passou por aqui /
tive uma banda apenas pra perder amigos /
e ganhar um barulho no ouvido /
que me impede de dormir /
mas eu nunca fui um rolling stone /
eu só visto o mesmo jeans /
do dia que nos conhecemos /
e você acreditou em mim /
mas eu nunca fui um rolling stone /
eu nunca soube te divertir.

querido,

milhões de tardes perdidas esperando ouvir o som
os olhos no retrovisor me refletindo em ti
eu romanceio o tempo que vivemos apenas pra esquecer
de quem somos antes de ter de olhar em volta  e ver o que deixamos pra trás
e por sua causa eu cresço, eu aprendo, eu não faço mais promessas
e meu coração é um bolso cheio de moedas,
escondido entre os botões desta camisa xadrez, ainda eu estou aqui.
mas por sua causa eu cresço, eu aprendo, eu ando com paus e pedras,
E meu coração é um bolso cheio de promessas,
Escondido entre os botões desta camisa xadrez:
ainda estou aqui.
apenas tento não pensar / em quantas cores ainda posso ver / quanto peso o corpo ainda vai ganhar / se eu desafino é com a mesma devoção / com que eu empresto ao te amar / enquanto o nosso inverno vem / é só tempo / é só tempo cobrando a conta / tomando as chaves do seu lar / apenas tento não pensar / eu escrevo apenas pra me convencer / e se eu continuo cantando é pra lembrar / que há muito sobre muito mim / na cama onde eu me deito / eu só desejo descansar / a cada dente que cai / procuro um outro jeito / sem pensar / é só tempo / é só tempo cobrando a conta / tomando as chaves / fechando a porta do seu lar / fim.
assim como deus, a corrupção também está nas pequenas coisas
"Serious, dense and reflective – these words sum up “Cancioneiro”, the fourth album from singer-songwriter Giancarlo Rufatto. He has had a very interesting career within the lo-fi scene, always mixing miscellaneous pop culture references both in his music and lyrics."

http://beehy.pe/best-of-2014/brazil-3/

"Os 75 Melhores Discos de 2014 59) Giancarlo Ruffato – Cancioneiro"

não sou eu quem tá dizendo, é o Matias do Trabalho Sujo

Ps: repara no FF do meu homônimo, damn, Luiz Ruffato!

:)

discos de 2014 - Gringolandia

1. sharon van etten, are we there 2. sondre lerche, please 3. angel olsen, burn your fire 4. war on drugs, lost in dream 5. Franny Glass, Planes. 6. Alvvays, Alvvays 7. delta spirit, into the wide 8. spoon, they want my soul 9. St Vincent, St Vincent 10. christopher Denny 11. Nude Beach, 77 12. sun kil moon, benji 13. Lee Fields, Emma Jean 14. Ryan adams, Ryan Adams 15. Beck, Morning Phase 16. the New Basement tapes 17. Kevin Drew, darlings 18. James Vincent mcmorrow 19. Benjamin booker 20. Hamilton Leithauser, black hour
Em meu coração é sempre final de dezembro e há sempre uma lista de promessas para apagar e reescrever e tentar e tentar. Bom, amanha é quarta e ainda podemos recomeçar.

Para onde vão os refrãos:

A antropologia do streaming das minhas músicas

Uma das delicias de ser um artista do tamanho de uma cabeça de agulha é poder acompanhar detalhadamente para onde vão os seus refrãos – até porque não é tanta gente que ouve música independente. Três semanas após lançar meu disco conseguia perceber que meu álbum estava indo pra mais longe que a esfera do iniciado no indie bananão. É engraçado reparar que, enquanto os downloads ultrapassaram a marca dos 2000 (um recorde pra mim) em pouco mais de 2 meses, a música através do streaming foi alcançando pessoas com gostos ecléticos que casualmente trombam com música independente, gente que te manda mensagem perguntando onde comprar o cd. Isso me leva a pensar em quando éramos todos crianças com instrumentos quando a tramavirtual surgiu.

De repente todo mundo do bairro estava ouvindo música vinda do underground brasileiro e tivemos uma ilusão coletiva de que talvez também existisse gente suficiente para comprar discos, lotar bares, etc. Passado dez anos, vimos que não é bem assim, a Tramavirtual fechou e nesse tempo outros meios surgiram (soundcloud) e sumiram (myspace) até que o serviço de streaming virasse moda em 2013 e principalmente neste ano. Debates acalorados em mesa de bar sobre a pergunta da moda: o streaming vai ocupar o espaço do Rádio popular? Vamos ganhar uns centavos pela execução publica on line? 

Divagações a parte, ter música no streaming faz uma diferença enorme quando você não é ninguém. Ao incluir artistas pequenos em playlists com artistas que dominam as paradas o streaming consegue um alcance maior do que a massa do indiês nunca conseguiu. Pode ser só uma musiquinha, mas funciona, ex: quando a faixa título “cancioneiro” entrou na playlist de lançamentos do serviço de streaming Deezer e de repente centenas de pessoas estavam ouvindo a canção (pode conferir parte da verdade no lastfm), algumas favoritaram e outras baixaram o disco Fui investigar (sim, eu faço esse exercício antropológico) quem eram as pessoas que estavam ouvindo e descobri que havia muito pouco em comum entre a música que faço e a que eles estavam ouvindo. E o melhor: eu não conhecia praticamente ninguém que estava ouvindo. Tenho uma teoria: quanto mais distante fisicamente (e contextualmente) você estiver de quem te ouve, mais próximo de fazer algo realmente popular você estará.  








uma versão acústica para "enseada", canção que abre "cancioneiro".

Entrevista no Scream & Yell



O "cancioneiro" continua rendendo coisas legais, como essa entrevistona cheia de frases de efeito no Scream & Yell. A verdade que eu tenho um caderninho cheio de respostas prontas sobre auto-referencia e cultura pop. A entrevista ajudou e o disco bateu a marca de 1000 downloads em pouco mais de um mês - coisa que os outros discos levaram quase um ano - sem contar os fãs no streaming (vide foto abaixo) que renderam uns centavos que praticamente pagar a gravação (que não custou nada), enfim.
:)




Fiz um vídeo de brincadeira para "Enseada" com imagens roubadas deste passeio épico aqui. Engraçado que era exatamente o tipo de imagem que eu tinha em mente quando escrevi a música.