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Quando você conhece muito mais historias do que acordes, acaba repetindo os mesmos “sol, ré, dó” com outros andamentos. Então, ou você assume a deficiência do "rock, blues, folk" ou descobre outras formas de tocar a mesma coisa e o primeiro passo é fugir como o diabo da cruz do formato “guitarra, baixo, bateria”. Ai, você assume o risco e grava uma musica que abre com riff de assovio e que no meio aparece um cavaquinho - isso porque ninguém tinha um bandolim para emprestar. Fica batendo palminhas por uma hora até encontrar cinco maneiras diferentes de “aplaudir”, mixa tudo e isso vira marcação de caixa, junta chocalhos com bumbo feito com pisadas de assoalho, tampa o violão e liga um fuzz nele. Grava o telefone dos seus avós como introdução e usa a caixa do violão como percussão. Aprende três notas no saxofone e grava as mesmas de tres modos diferentes, mixa tudo e faz disso uma orquestra. Abusa do kazoo de metal vindo lá dos Uruguay. Junta todas essas coisas e faz um disco novo – meio novo, meio velho, das canções gravadas nos últimos 12 meses, 6 novas, 4 já lançadas no Machismo EP e no Single de Natal.