Olá, esse blog foi aposentado e as novidades estão todas em: http://giancarlorufatto.tumblr.com

:)

TOP FIVE RECORDS.

Faltam exatamente quatro meses para o fim de 2008 e esta é a lista temporária dos cinco melhores discos do ano. Os outros cinco ainda estão disputando uma vaga no escrete Top 10.

Al Green, Lay It Down. Depois de um período de trevas e discos irregulares, Al Green retorna com um álbum magistral, digno de figurar entre os 10 melhores da carreira do homem. Toda a balela em itálico à parte, Lay It Down só perde o posto de melhor do ano caso o novo disco de Solomon Burke - que ainda não ouvi - esteja no nível de Don’t give up on me e Nashville, cruze os dedos Mr Green.

Eli “Paper Boy” Reed, Roll with you. Não me perguntem como chegamos à Eli Reed e seu disco (vinil) de estréia. O rapaz pode ser engolido como mais um da safra vintage, mas é só prestar atenção no disco e ver que a música dele se segura sozinha nos próprios quadris. Roll with you, wasting my time e It's Easier estão na minha lista de canções que preciso ouvir todo santo dia. Corra no myspace do homem.

Mark Lanegan & Isobel Campbell, Sunday at devil dirt. Sei que vou estar me repetindo, mas Sunday at devil dirt não é apenas um disco, é uma ode ao amor e porque não, a safadeza. Queria saber o que deram para Isobel beber e mudar do papel de menina fofinha do Belle And Sebastian para uma safadinha como em shot gun blues. Melhor canção? Come on (take it over).

Cat Power, Jukebox. Se o disco fosse um ep com Theme from New York, New York (aquela mesma que você pensou), Ramblin' (Wo)Man (que tambem foi regravada pelo casal ali de cima, mas no álbum de 2006) , metal heart (cover de si mesma) e a versão de Blue (que me fez esquecer da versão da Joni Mitchell) já teria o sétimo ou oitavo lugar na minha lista. O que me dói é saber que para este disco foi limada a versão de minha canção de soul preferida de todos os tempos “the dark end of the street” de James Carr. Ficou de fora até do disco bônus. Cat Power é uma delicia, mas sabe ser malvada.

Drive-By Truckers, brighter than creation's dark. Pelos meus cálculos, esse deve ser o primeiro disco do D-BT que merece cinco estrelinhas. Os anteriores ou eram preguiçosos demais ou eram frouxos, não seguravam a bola. Sempre faltava alguma coisa, faltava até brighter than creation's dark ser lançado. Tem canções aqui que chegam a lembrar Fying Burrito Brothers (slides com pedal fuzz) e a sujeira de exile main street dos Stones. Corra atrás dessa banda.