Meus olhos fecham. E os seus tão abertos.
Tão acostumados com o que vem.
Do alto...do alto.
Sempre atento eu me espelho nos teus erros
Sem ver a verdade no que me tem,
Sempre ao teu lado.
Sempre ao teu lado.
Eu me rendo, me escondo neste quarto escuro.
Feche os olhos, baby esqueça do meu mundo.
E de todo mundo que já te esqueceu.
Figurantes, pratos brancos na estante.
Retratos e maus tratos, não de esmolas para os fracos,
Eu pareço ser ingrato quando fujo dos teus braços,
Mas entenda, se eu sou assim.
Entenda...
Me deixe no meu canto, não preciso de ninguém,
Nem da sua atenção,
Vamos começar de volta,
Mas desta vez, até fim.
Sempre ao teu lado.
Sempre ao teu lado.
Durante muito tempo essa canção se chamou “sempre ao teu lado”, brega eu sei. Esse muito tempo é mais ou menos nove anos desde que escrevi a canção do jeito que está ai, ela até chegou a ser gravada em 1999 para um festival, violão e voz, a copia desta gravação acabou ficando com um amigo de escola que talvez um dia ganhe rios de dinheiro as minhas custas.
A historia e sobre os meus pais, sobre como apesar de tudo que passaram nesses vinte e poucos anos, continuam se amando e às vezes eles até parecem um casal de namoradinhos, apesar de tudo, ufa.
Gravei essa há alguns dias, mas não gostei do resultado, tanto que nem a inclui no “cancioneiro vol.2” por achar que não combinava e tal. Resolvi remixar tudo de novo, refazer alguns detalhes e agora parece ter ficado mais legalzinha. O riff da canção é obviamente roubado de neil young, não propositadamente, mas um incidente me levou até aquelas notas de harvest moon, pelo menos eu acho. Como acho idiotisse banda indie ter disco de b-sides, porque se voce não é ninguem, tudo que você grava é B-side, ou tudo A-side, como disse o Ivan, isso é C-side.
ah sim: cama, mesa, etc.