Nunca gostei de me apresentar sozinho, pois os arranjos mudavam ou sumiam, mas como nos últimos dois anos, as musicas ficaram centradas nos violões, até que fica fácil puxar o violão e tocar. O problema maior do violão é a cultura do “banquinho e violão”, essa gente que sustenta sobre suas próprias pernas 5 décadas de tra-la-las nos bares do mundo. Ai, eu tento compensar tocando kazoo, gaita, levando a viola, guitarra, etc, quase um acústico MTV. Mas ainda tem o fator encontro casual, aquele pessoal do happy hour que não te conhece, que foi ali pra tomar uma cerveja e não sabe quem é voce ou porque que você está fazendo ali com um violão e um punhado de canções. E sempre tem aquele ali que vê um cara de oculos, barba e violão = toca um legião. Enfim, morro de medo de acusticos desde que a lúmen certa vez me chamou pra tocar numa parada autoral no Shopping Curitiba, traumatizou mesmo. Mas o flyer está aqui em baixo.
*update: Toda vez que penso sobre acústicos, lembro do elliott smith tocando violãozinho e errando letra de musica no oscar (com um terno picaretasso). Também lembro da Letícia – minha irmã por parte de vida, que ficava tensa antes das minhas apresentações por causa da grande possibilidade de ser uma grande bosta. Fazer o que, tem gente que me conhece.