Ando por Curitiba comprando todos os discos que considero importantes pra mim.
Com a queda da industria musical, internet, etc, comprar discos virou diversão de luxo. Até o inicio dos anos 00, quase chegando até 2005, ainda havia muita gente por ai garimpando álbuns em lojinhas, discos eram importantes, e sim, eram/são/sempre serão caros. Mas caro mesmo era quando o salário estava 150 reais, um cd nacional custava 16 reais, ou seja mais de 10% do salário em um disco.
Minha diversão no interior era comprar discos lendários ou perdidos por 5, 6, 10 reais no maximo. Foi assim que comprei “grace” de Jeff Buckley por 9, 90 e o Yankee hotel do wilco, por 5,50.
Em Curitiba, os sebos estão cheios de perolas importadas à 10, 15, 20, 25 reais no maximo. Claro que há coisas caras e coisas caras baratas como a caixa japonesa de aniversario de Born to Run, que comprei por 80 reais, os 4 discos do faces que saíram por 75 reais e o bootleg do dylan em 66, mas grande parte dos anos 70, 80 e 90 voce não paga mais que 20 reais se não quiser.
O legal de comprar discos em 2011 é comprar os discos que voce realmente quer ter, pode comprar pra olhar pra eles de vez em quando - e no meu caso tem muitos por ai.
Ex: essa semana consegui a trilha sonora de “Singles” que procurava há bons 15 anos e o primeiro do Bruce Springsteen Importado (15 reais). Semana passada achei o Virginia Creeper do Grant lee philips, que considero um dos 10 melhores álbuns dos anos 00 e que chegou a sair em edição nacional.
Outro ex: há cinco discos nesta cidade que custam 20 reais e que ainda não comprei: o ealy years do Tom Waits, dois álbuns do Grant lee buffalo, o segundo álbum do blind melon, soup e o thirteen do Teenage Funclub. Eles estão na loja me esperando, um dia comprarei então não falo onde estão.
Do mule variations do Tom Waits - que ganhou grammy e tudo - há cinco copias pelo centro de curitiba, e nem uma delas custa mais de 20 reais. A minha custou 35, infelizmente. O bloodflowers e o moon fever do Tom Petty saem por 25 reais, importados, top 5 de álbuns do homem. Outros discos fáceis: o primeiro do Ry Cooder, todos os álbuns do Cowboy Junkies, os 5 primeiros do Elton John, a caixa Crossroads e o 461 Ocean Boulevard do Eric Clapton. Dois arrependimentos: não ter comprado um The best of do Paul Westerberg e um whiskeytown que apareceram no sebo Figaro, ainda sonho com eles.
Há endereços de quase todos os sebos de Curitiba neste blog abaixo - que não é atualizado desde 2007, mas os endereços são praticamente os mesmos.
http://ossebosdecuritiba.blogspot.com/
Obs:
melhores sebos pra comprar discos em relação ao preço:
Old fashion/savarin (do lado do Vinil Club)
sebo lider (perto do shopping cristal)
o melhor de todos fica no inicio da emiliano perneta, em uma galeria, não lembro o nome, mas tem cada coisa lá, te juro.