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Teorias reducionárias – porem divertidas.

O cristianismo, o cigarro e a xícara de café.

A primeira vez que eu traguei um cigarro foi no show do Mercury Rev e eu já estava com 23 anos. Depois disso, houve outras quatro ou cinco ocasiões onde um cigarro foi necessário e para todas as outras a companhia do café. Não duvido que o café faça menos mal que o tabaco – ou mesmo que o chocolate, ou qualquer coisa que você consuma com algum fervor. Então, minha relação para com a xícara de café é quase religiosa: o crente vai à igreja e eu ao Café – raramente dividimos a mesma mesa. Nesse surto de ações politicamente corretas que vivemos, tomar um simples café pode virar pecado como fumar em publico é hoje. Desde que alguém inventou a camada de ozônio, crescem as atitudes de bom moço proporcionalmente à falta de tesão no mundo pop. Então, sou obrigado a vibrar com os ataques de loucura de uma Amy Winehouse mesmo sabendo que ela seria no máximo um peido silencioso se comparado a outras épocas. Uma atitude sensata seria alguém voltar no tempo e matar o Sting, mas creio que não seria suficiente. O correto seria voltar até o evento descrito na bíblia como o momento em que Deus largou seu cajado de enviar pragas e punir pecadores. Deste momento em diante o ser humano passou a andar sobre as pernas do livre arbítrio, fumar seu cigarro, tomar seu café. Alguém deveria alerta-lo de que não seria prudente sair das linhas tortas do velho testamento e que num futuro próximo isso evitaria discussões desnecessárias como as que nos atormentam hoje.