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Menino católico



Chega de pessoas forçadas. Me vejo acumulando sensações inúteis, não são. Não quero ser escravo dos sentidos, versos satânicos, malignos. Eu sou puritano de merda, de uma maneira pobre, de uma maneira "quase" crente. Simples: acredito em coisas boas, em pressentimento, em reciprocidade, em amor. Merda - eu acredito em amor. Em amor e em coisas explicitas.
Eu deveria me contentar com o que você me oferece hoje, amanhã, a vida toda. e tem isso agora, a maneira que sinto enquanto escrevo. Neste momento eu aceitaria tudo, eu me deixaria ficar te olhando enquanto você fecha e abre os olhos grandes, esta boca, dentes, enquanto você diz não mais gostar.
Há tanta coisa além de mim, além de nós, do que eu entendo, do que me faz gostar e por isso eu entendo porque não deveria importar as coisas que eu digo e o que eu sinto. Isso é difícil, aceitar é quase como ser covarde, imperdoável, mas eu quero aceitar, mesmo.
Aceito e em troca, escrevo e me sinto perfeito por uns dez minutos - alguns dos caras que leio, ouço e as vezes desmereço pela vida que levaram, não tiveram tanto assim. Muito bem, um garoto católico, recebendo hóstias, por ter se comportado - continue assim. Com você eu pensaria em ter filhos, eu pensaria em ter uma casa, um quintal com flores. Penso nisso toda vez que lembro das suas mãos tocando o meu cabelo e num universo poético eu não precisaria mais nada.