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Eu sempre quis que a minha vida fosse um filme. Inicialmente queria que fosse um bom filme, que tivesse diálogos profundos e que o personagem principal tivesse traços rebuscados como de um Don Quixote. Mas vendo a dificuldade que é fazer um grande filme com baixo orçamento – e com a maldição que o nome Quixote parece carregar no cinema, acho que me contentaria em ter uma fuga maluca pra lugar algum e alguns personagens que apareciam do nada, mudavam o rumo da historia e assim desapareciam sem deixar vestígios. Meu filme começaria pela parte dois mostrando o fim de outro filme e sim, esse final só seria contado na continuação. É, meu filme seria como O Poderoso Chefão, mas com personagem de Caindo na Real. Ou sei lá - você já viu Chelsea Walls? Ah, sim, teria Bruce Willis me representando já mais velho e careca. Varias das falas usadas na película seriam necessariamente roubadas de outros filmes dos anos 80, 90, 00 e todo mundo - inclusive a audiência - saberia disso. Enfim, seria uma porcaria de filme tipo aqueles que você só viu uma vez em 1992 na Tv Manchete, mas foi suficiente para nunca mais esquecer do dialogo nota qualquer “- posso ser amado por você? - você pode ser amado por mim?” Aquele que terminava aos berros e uma garota fugindo da cena. Até hoje não sei que filme é este, mas o considero marco zero de todas as mazelas deste mundo. De qualquer forma, seria um filme que terminaria por afundar a carreira de muita gente legal que quis colaborar com o projeto do diretor.