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Divagações têm de ser curtas.

Meu blog está parado ou parando, não sei dizer. Há dias tento escrever sobre coisas que gosto, discos que mereciam um texto apaixonado. Na lista mental que tenho aqui enquanto escrevo vejo que devo um texto ao Delta Spirit, fabulosa banda que roubou um lugar entre os 10 mais do ano, desbancando – veja só – ninguém menos do que Ryan Adams e seus cardinais. O disco de Ryan Adams não apenas não entrou como me desapontou, coisa que nem os bsides dele haviam feito. Como consolo, Ryan viu a cagada que estava fazendo e largou a banda.

O Gaslight Anthem e seu “the 59 sounds” roubou a posição do novo disco do Travis. Ode to J. Smith é muito bom, mas seu maior mérito foi ter me feito voltar à virada do século e me apaixonar novamente pelo the man who – disco pelo qual a banda e a minha ingenuidade será sempre lembrada. O problema nisso tudo é que ouvir discos do travis, me faz acreditar que tudo é possível, todo mundo sabe que é só efeito de turn ou she so strange, não importa.

Ela não é estranha. Ela é doce e me faz pensar em querer ter planos, metas, um quintal, uma casa, talvez um cão, mas pra que tudo isso se não é nada disso o que importa quando ela não quer nada do que eu dou. Há dias tento escrever sobre ela. Sobre estar perto, estar longe. Sobre não poder e não querer ser apenas seu amigo. Não posso não gosto não quero. Existe uma nova canção da Hotel Avenida chamada “um centavo” que é basicamente meus sentimentos e frustrações por esta garota. Ainda bem que quem canta esta canção é o Ivan. Para mim restou “eu não sou um bom lugar”.

Agora mesmo li no blog de um amigo, divagações sobre seus 27 anos o que desencadeou este texto, os meus 27 anos, comemorados em silencio no dia 26 de outubro. Normalmente neste dia eu mal levanto da cama. É o dia em que digo estar doente, desligo telefones, não mando ou leio emails.