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Toda vez que ouço live at Hammersmith Odeon 1975 de Bruce Springsteen fico com vergonha da música que faço, hoje é um destes dias. Como que alguém pode competir com o solo de sax de “Jungleland”? E se você descontar toda a pirotecnia de um show “springsteeniano” e se concentrar apenas no homem cantando, a coisa piora. Se por um lado a minha adoração pelas letras de Bruce me façam querer escrever boas letras, tenho de me conformar com o fato de que nenhuma terá um quinto da dramaticidade de uma “incident on 57th street”, o peso nos ombros que dancing in the dark dá, mesmo sendo uma das melodias mais populares do cara. Mesmo quando Bruce Springsteen era só um rapaz mal vestido tocando um violão lá em 1972, quem o ouvia ficava automaticamente sabendo que aquele cara seria grande. “growing up” foi a canção que me fez querer comprar um violão. Canções como Bobby jean, racing in the street, the river me fazem querer largar toda essa merda e nunca mais querer cantar ou tocar num instrumento.


growing up ao vivo, 1972.


jungleland ao vivo em 1975.


the river ao vivo no meio da rua.

bobby jean ao vivo.