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Um herói dividido entre o amor e a cidade.



Toda semana disponibilizo uma música nova no myspace, vamos ver até quando consigo manter essa periodicidade, já que as canções vêm surgindo aos montes e são elas que pedem a hora de gravar e como será seu arranjo.

Ok, mostrei “um herói dividido entre o amor e a cidade” pra minha irmã e ela achou que o arranjo estava errado, que o arranjo estragava a letra da canção, que não era forte o suficiente e tal, enfim, era pop. Explico: o arranjo é a canção quem pede. Ela vai ser tocada a vida toda por ai violão e voz, três notas basicamente, então, simplesmente eu não consigo. O arranjo é uma manhã, o eco do violão é pra isso, pra parecer o sol nascendo e vida acontecendo em algum lugar. Outra coisa: o timbre dos arranjos é uma tentativa de emular “the darkness on the edge of the town” o disco venho re-descobrindo e me apaixonando. Neste disco Bruce Springsteen já milionário e famoso, conta historia de pessoas de sua cidade natal. Eu roubei essa idéia e venho contando historias de Coronel Vivida sem que ninguém fique sabendo quem é quem. Mas está todo mundo ali.

“um herói dividido entre o amor e a cidade” é um “conto” sobre bandidos, soldados, ladrões, um monte de gente sem nada a perder. Um amigo lembrou da revolta dos posseiros que movimentou a década de 40 e 50 por aqui. Talvez até seja essa a idéia, mas muita gente morreu por aqui desde então neste faroeste que ninguém vê. Por fim tudo o que venho escrevendo ainda é sobre a ótica do amor.



Um herói dividido entre o amor e a cidade.


Quanta coisa amor, a gente deixa de querer olhando o mundo por esta mira. Tudo se perde, se quebra, se vai e a morte não nos silencia. Hesitar pra que? Tenho mais balas que companhia.

É isso: eu ou você, só um aceno, uma despedida, ninguém aqui vai vencer, ninguém aqui vai voltar.

Não me pergunte, eu não sei, eu mato o amor de alguém todo santo dia;

se eu continuo de pé a culpa não é só minha, se a sua carta não chegar.

“Comprei vestidos para você; chego há exatos sete dias; vou te levar para dançar e casaremos no outro dia”.

É isso: eu ou você, só um aceno uma despedida, ninguém aqui vai vencer, ninguém aqui vai voltar.

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