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Bordel indie.



Cat power, jukebox e sua versão de ramblin’ (wo)man tiram meu sono. Aquele começo com o “bend” da guitarra subindo denuncia que os próximos quatro minutos dariam uma trepada e tanto. É música pra bordel indie, música pra strip-tease de pin up. É claro que para um bom sexo, você deve ouvir jukebox nesta ordem: “new york, new york,” “ramblin’(wo)man”, “metal heart” e “blue”, aquela canção da Joni Mitchel. Eu acrescentaria “Aretha, sing one for me,” mas ela teria de estar nas preliminares. Enfim, ramblin’man, a original é de Hank Williams, o senhor que em minha opinião é um dos cinco pilares da música pop.

Não morri de amor pelo primeiro disco da dupla Isobel Campbell e Mark Lanegan - Ballad Of Broken Seas, um disco muito superestimado por se tratar de dois queridos do alternativo. Então fui ouvir o segundo, Sunday on the devil dirt, sem expectativa. E foi assim até a 5ª canção “come over (turn me on)”. Aqui vai uma lista de clichês sobre musicas que te pegam de jeito te arrastam para um canto escuro e fodem com você (e com a tua vida) “é de matar,de levantar defunto, de fazer filhos, de comer a vizinha gostosa”. O dueto/duelo entre o casal tem momentos libidinosos que fazem pensar que eles estavam se pegando enquanto gravavam a canção: “tell me babe, tell me...pretty lies”. E devil dirt tem outra perola: “shot gun blues.” Um blues safado levado à base do slide e da voz docemente maliciosa de Isobel. Ai você olha para seus discos do belle and sebastian e pensa: “porra, o que houve com a gordinha “tralala” do B&S?” ou melhor dizendo "até que enfim alguem comeu bem comido essa garota".