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ponto, nova linha, paragrafo.

A ultima semana foi foda. Começou com o fim do meu namoro, eu indo me consolar com minha irmã. Terminou com o fim do namoro dela e a gente consolando ela. As coisas mudam. Há poucos dias antes nós havíamos pensado na hipótese de morarmos juntos e nossos devidos amores e amigos não fossem compatíveis. Eis que nesse instante estamos todos sozinhos. Ok, meu namoro foi desajustado e um pouco superestimado, rápido e como disse a menina, sem futuro. O namoro da minha irmã durava anos. Idas e vindas, mas anos. Não importa, acabou e acabar é sempre acabar, sempre tem alguém que não quer.

Sábado. Uma amiga vem visitar os amigos e nisso marca um show no bar mais lindo da cidade, é claro, chama este que vos escreve para tocar também. Uma semana rara, depois de um desacerto maior, varias coisas legais ocorrem. Normal. O show é lindo, o bar é lindo. As pessoas que lá estavam eram lindas. Meus amigos, quase todos, os últimos que fiz pelo menos, lindos e atenciosos, como o caso da banda que encerrou o ensaio a tempo de pegar minha apresentação e de quebra “filar” meu ultimo disco. Obrigado gente.

Essa semana eu pensei muito também. Pensei nas coisas erradas. Pensei que ficar a cada pouco olhando para porta imaginando em vão que ela, fosse entrar, não seria uma boa idéia. Não, como ela bem havia me avisado desde inicio, sem voltas, sem revivals. Começo a tocar. A primeira musica é minha. A segunda é sua. E assim vai. Me apaixono por todas as mulheres que me olham enquanto estou ali nu. Meu coração está aberto e não sinto vergonha de cantar o que escrevi pela manhã errado duas frases, justo aquelas que eu sinto vergonha. Foda-se. Entendi porque toco e faço canções tristes enquanto olhava para a menina debruçada sobre uma janela com seu cigarro. Me apaixono por ela também. Faço para que pessoas como ela e eu que me reconheci olhando para aquela solidão cercada de pessoas. Faço pra pessoas como ela, saibam que por mais fudido que seu coração esteja, sempre há alguém mais fudido que você. Sempre há. Tudo bem, da próxima vez, te canto e te pago um “drink”.